Salazar morreu.

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Após mais de quarenta anos de exercício do poder ditatorial, Salazar acabou por morrer acreditando que continuava a governar o país, ignorando que Marcelo Caetano lhe sucedera como presidente do conselho de ministros pouco tempo após a sua queda de uma cadeira de lona.

A morte física do ditador já quase nada de essencial representou para o regime, aparecendo apenas como sua referência imagética passada, E o próprio desfile dos dignitários do regime e das suas cortes apareceu como irrelevante, ainda que colocado em destaque na imprensa escrita, na rádio e na televisão, amplamente controladas pelo governo. Em boa verdade, também Caetano se terá sentido aliviado com o desaparecimento daquele "esqueleto no armário".

(Na imagem, a governanta Maria de Jesus Caetano Freire à cabeceira da cama onde está o falecido)

 

destaques

Direcção-Geral de Segurança
Reorganização da Direção-Geral de Segurança (a PIDE mudou de nome para DGS)
Remodelação governamental
Remodelação do governo de Caetano: entra Cotta Dias para as pastas da Economia e das Finanças, substituindo Dias Rosas.
O "clima de paixão" visto pelo IST
O Conselho Escolar do IST aprovou um documento "para evitar que o "clima de paixão" induzido pelo incidente ocorrido no ISCEF no passado dis 12 possa perturbar brusca e irreversivelmente as condições normais de funcionamento que se estão verificando no IST"