Em 17 de fevereiro de 1970, os estudantes da Faculdade de Direito de Lisboa iniciam uma greve de protesto contra as condições de ensino e os métodos repressivos implantados.
A adesão é enorme - basta atentar no documento anexo 1 - e as "autoridades" governamentais e da Faculdade apenas encontram duas saídas: por um lado, a intimidação, designadamente pela via policial (pides, bufos e polícia de choque) e, por outro lado, nada mais lhes resta que encerrar a própria Faculdade!
Chegados a 11 de março desse ano (ver documento 2), o diretor da Faculdade e ex-ministro Inocêncio Galvão Teles vem declarar que a Faculdade continua encerrada "por determinação do Ministério da Educação Nacional" e que, por consequência, as frequências e exames não se realizarão... apesar da "pulga fascista".