O Luta Popular clandestino n.º 9, de janeiro/fevereiro de 1973 (imagem anexa), publicou uma mensagem do Comité Lenine, órgãode massas do MRPP, à Federação dos Estudantes Marxistas-Leninistas (FEML) a propósito do assassinato de Ribeiro Santos.
Aí se fez a apreciação dos acontecimentos que vitimaram Ribeiro Santos: "o fascismo apertou o gatilho e o revisionismo apontou-lhe o alvo", referindo-se assim à inaudita chamada da PIDE ao ISCEF, congeminada entre o secretário do Instituto e dirigentes da respetiva associação de estudantes.
Nesse documento, é especialmente relevado espírito revolucionário de Ribeiro Santos, a sua firme consciência política e ideológica, a sua coragem, intrepidez, combatividade e espírito de sacrifício, que fazem dele "um dos mais queridos filhos do Povo".
O comunicado (em anexo) do movimento "Estar na Luta" é mais um exemplo do posicionamento firme que se ergueu no movimento estudantil após o assassinato de Ribeiro Santos.