Documentos

O assassinato de José António Ribeiro Santos, em 12 de outubro de 1972, está documentado na imprensa e em panfletos clandestinos e, mais tarde, através de numerosas referências vindas a lume após 25 de abril de 1974. Pretende-se aqui dar a conhecer muitos desses documentos e acontecimentos, agregando informação que ajude a entender e contextualizar quem foi e o que representa hoje Ribeiro Santos.
Quem possua novos documentos e informações que possam ser úteis, basta enviar mensagem para o contacto que figura em rodapé de cada página.

Artigos

Ordenados 5 inquéritos e processos
A fúria desesperada do regime perante a reação popular ao assassinato de Ribeiro Santos ficou bem patente na repressão que se abateu sobre os protestos que surgiram de muitos lados. Sendo uma típica ditadura burocratizada, foi também através de papéis e processos que o regime se tentou defender e, ao mesmo tempo, atacar quem se lhe opunha.
O dia 12 de outubro de 1972
O que se passou no dia em que foi assassinado José António Ribeiro Santos
Livrelco - Cooperativa Livreira de Universitários
O que foi a Livrelco - Cooperativa Livreira de Universitários?
"Suspensão preventiva" de estudantes
Legislação repressiva contra os estudantes (1932-1962-1971).
Mentiras pidescas
De mentira em mentira, o ministro do Interior, os dirigentes da PIDE/DGS e o próprio assassino tentaram encobrir o homicídio cometido contra José António Ribeiro Santos, apresentado com diferentes variantes mas como se tivesse sido "em legítima defesa, própria e alheia".

nesse tempo

Hipocrisia assassina
Ordem de Serviço da PIDE/DGS sobre os dois pides que participaram no assassinato de Ribeiro Santos.
Repressão na Faculdade de Ciências
A direção da Faculdade de Ciências de Lisboa encerra instalações académicas e acusa estudantes.
Provocação fascista
Provocação do pasquim fascista "Frente"
Todos os quadros são servidores do Povo!
Resolução do Comité Lenine, órgão Central do MRPP, sobre o significado político do assassinato de Ribeiro Santos.
Meeting 14 novembro 1972

Tarjeta com fotografia de Ribeiro Santos e descrição breve do assassinato cometido a 12 de outubro de 1992.

Massacre de Wiriyamu
Mais um massacre do colonialismo, desta feita em Wiriyamu, Província de Tete, Moçambique.
Vigília pela Paz na Capela do Rato
Com início no dia 30-12-1972, realizou-se uma vigília pela Paz na Capela do Rato, interrompida pela polícia.
Crítica e Auto-Crítica
Relatório da actividade do movimento associativo de direito no ano lectivo de 72-73, pelo movimento Ousar Lutar Ousar Vencer

Temas

Comunicado sobre a Luta dos Estudantes
Comunicado "A Luta dos Estudantes face ao assassinato de Ribeiro Santos", sem data e não assinado.
Pides
Principais pides envolvidos no "processo" organizado pela polícia política e pelo Governo Militar de Lisboa/2.º Tribunal Militar Territorial de Lisboa
Onde pára o processo da Polícia Judiciária?
Logo após o assassinato de Ribeiro Santos, a Polícia Judiciária instaurou o processo n.º 1515/73 - 4.ª Secção, figurando como denunciantes a DGS e os agentes da mesma, Cabral da Costa e Gomes da Rocha e, como arguido, José Alberto Reis Lamego. Onde pára esse processo?
O dia 12 de outubro de 1972
O que se passou no dia em que foi assassinado José António Ribeiro Santos
Presidente da Associação de Estudantes do ISCEF
O Presidente da Associação de Estudantes do ISCEF declarou na PIDE/DGS que só mais tarde teve conhecimento de que teria havido dois feridos e no dia seguinte é que um deles tinha morrido.
Com ou sem coldre?
De acordo com as instruções correntes em vigor na PIDE/DGS, a "arma de defesa" distribuida aos seus elementos devia ser usada com coldre de ombro, evitando a sua exposição perante outrém e assegurando o seu fácil acesso.