Viveu um sonho. Morreu por ele. Chamava-se José António Ribeiro Santos e conheci-o a rejeitar com muita força a prisão que era Portugal no regime deposto com O 25 de Abril. Não aceitava que, no seu país, uns poucos dominassem, sob um regime ditatorial, a maioria. Sabia bem o que não queria e com idealismo, seguiu o trilho da militância que rejeitava o conformismo, a violência gratuita, o compromisso sem princípios, alinhando pela utopia que via no povo, e apenas no povo, o motor da História.
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Era uma pessoa de princípios, corajoso e amigo do seu amigo.
É bom tê-lo sempre presente, com a consciência que é o sonho que continua a comandar a vida, apesar das alterações desta e do mundo em que vivemos.
Deputado e membro do governo. Secretário-Geral da UCCLA