Documentos

O assassinato de José António Ribeiro Santos, em 12 de outubro de 1972, está documentado na imprensa e em panfletos clandestinos e, mais tarde, através de numerosas referências vindas a lume após 25 de abril de 1974. Pretende-se aqui dar a conhecer muitos desses documentos e acontecimentos, agregando informação que ajude a entender e contextualizar quem foi e o que representa hoje Ribeiro Santos.
Quem possua novos documentos e informações que possam ser úteis, basta enviar mensagem para o contacto que figura em rodapé de cada página.

Artigos

Ensino ... esquecido
O ensino ignora o exemplo que Ribeiro Santos deveria representar para os jovens de hoje, pela sua dedicação à luta pela Liberdade.
50.º aniversário
Na entrada para o Miradouro do Monte Agudo, em Arroios, foi assinalado o 50.º aniversário do assassinato a tiro pela PIDE/DGS de José António Ribeiro Santos.

nesse tempo

Nota oficiosa do ministério do Interior.
O ministro do Interior, Gonçalves Rapazote, mandou incluir nos jornais de 14 de outubro de 1972 um “comunicado” que é um chorrilho de mentiras e de ameaças.
PSP manda pedra à DGS
No dia 14 de outubro de 1972, dia do funeral de Ribeiro Santos, a PSP envia à PIDE/DGS "uma pedra da calçada que foi encontrada nas algibeiras do primeiro capturado."
Le Monde/France Press
O jornal francês "Le Monde" publicou um telegrama da France Press sobre o funeral de Ribeiro Santos e a repressão que se abateu sobre quantos pretendiam acompanhar o corpo até ao Cemitério da Ajuda.
Informação final da PIDE/DGS
A minúcia persecutória da PIDE/DGS não deixa escapar a morte de Ribeiro Santos, anotando-a numa sua ficha.
a hora mais sombria é a que precede a aurora
Comunicado da Direção da Associação de Ciências do Porto convoca um "meeting", em protesto contra o assassinato de Ribeiro Santos.
17 de outubro de 1972
No dia 17 de outubro de 1972, o diretor do ISCEF (atual ISEG) enviou uma “informação” ao Ministério da Educação Nacional sobre os 4 alunos que se apresentaram aos exames de aptidão àquele Instituto e o boicote que se registou.
A CNSPP exige procedimento criminal
CNSPP afirma indignação e reclama procedimento criminal contra assassino de Ribeiro Santos.
A arma do crime
O agente da PIDE/DGS que assassinou Ribeiro Santos utilizou uma pistola Walther, modelo PP, de calibre 7,65 mm

Temas

1.º aniversário do assassinato
Manifestações em Lisboa no 1.º aniversário do assassinato de Ribeiro Santos pela PIDE/DGS
Rossio, 26 de abril de 1974
O exemplo de Ribeiro Santos foi uma bandeira logo a 26 de abril de 1974.
O Tempo e o Modo de Maio 1974
O primeiro número de O Tempo e O Modo publicado após 25 de abril de 1974 evocou Ribeiro Santos.
Evocação de Ribeiro Santos
Placa colocada em 3 de maio de 1974 junto ao edifício onde viveu Ribeiro Santos.
Revisão de processo
De como o processo organizado pela polícia política e transitado para tribunal militar, onde seria arquivado, esteve, e não esteve, para ser revisto na Comissão de Extinção da PIDE/DGS e LP. Uma revisão que, afinal, nunca existiu.
Guarda Vermelha n.º 7
Guarda Vermelha n.º 7, de outubro de 1974, presta homenagem a Ribeiro Santos.