No dia 12 de outubro de 1972, uma força do exército colonial português, constituida por 3 blindados e comandada pelo caitão de cavalaria Alves Botelho, violou a fronteira do Senegal na zona de Pirada e atacou um posto militar na área de Velingara, causando dois mortos, um oficial e um soldado senegaleses e um civil de nacionalidade portuguesa.
O então governador e comadante-chefe da colónia da Guiné, general António de Spínola, lamentou o incidente e pediu desculpa, acrescentando que se teria tratado de "um caso de perturbação mental , por parte do comandante da unidade, uma vez que agiu fora de sua área de ação e contra todas as ordens superiores."
Para melhor cimentar essa versão, anunciou que o oficial que comandava a operação: "vai ser submetido a julgamento em conselho de guerra".
Mais uma vez, o exército colonial era apanhado nas suas aventuras de agressão aos países limítrofes.