Américo Tomás e o governo foram a Coimbra inaugurar o Departamento de Matemática da Universidade. Nessa cerimónia, o Presidente da Associação Académica de Coimbra pediu para usar da palavra em nome dos estudantes, o que lhe foi recusada. Quando a comitiva oficial saíu apressadamente, fizeram-se ouvir as vaias dos estudantes.
Será o próprio governo fascista e os seus apaniguados que irão declarar que os protestos estudantis geraram uma “onda de anarquia que tornou impossível o funcionamento das aulas”...
A Crise Académica de 1969, em Coimbra, em que a AAC exigia “uma universidade nova num Portugal novo”, durou até à época dos exames, que foram boicotados por cerca de 87% dos estudantes contra 13% de "fura-greves".
Em Lisboa, e designadamente na Faculdade de Direito, a luta estudantil conheceu também momentos marcantes, com boicote às aulas e intervenções de denúncia da situação que se vivia naquela escola. Ribeiro Santos participou ativamente nessas ações.