Nessa altura, tinha tomado a decisão de se dedicar à política clandestina, o que o obrigava a renunciar à vida pessoal para estar na primeira linha do combate contra o regime e pela instauração dos seus ideais socialistas e comunistas.
A morte de Ribeiro Santos atingiu todos os que compartilhavam as suas posições políticas e partidárias. (…) Enquanto estivemos activos na política nunca deixámos de nos guiar pelo seu exemplo e, hoje, a nossa cidadania é, ainda, influenciada pela memória deste jovem que ousou enfrentar um regime injusto, anunciando-lhe a morte com o sacrifício da própria vida.
(…)
A morte de Ribeiro Santos é inelutável, mas a sua memória, mesmo modificada, deve ser inapagável.
Reorganização da Direção-Geral de Segurança (a PIDE mudou de nome para DGS)