Ribeiro Santos e outros sete estudantes foram absolvidos no Tribunal Plenário, acusados dos crimes de reunião ilícita e desobediência na Faculdade de Direito de Lisboa (Diário de Lisboa, de 03-11-1971).
Confome documento anexo, assinado pelo inspetor da PIDE Dias de Melo, logo em 14-01-1971, Ribeiro Santos e os seus colegas aparecem identificados como "os principais responsáveis por tudo o que se passou na Faculdade".
Na sentença do "tribunal" Plenário ficou consignado que "a referida reunião se encontrava autorizada, embora sem local determinado nas instalações universitárias". Mais acrescenta a notícia citada que "todos os interveninetes dispersaram imediatamente assim que interveio a P.S.P."
Este processo evidenciou, por um lado, a violência repressiva vigente no permanente entendimento entre as autoridades universitárias e as forças policiais e, por outro lado, que era possível - e valia a pena - ousar lutar, ousar vencer.