Documentos

O assassinato de José António Ribeiro Santos, em 12 de outubro de 1972, está documentado na imprensa e em panfletos clandestinos e, mais tarde, através de numerosas referências vindas a lume após 25 de abril de 1974. Pretende-se aqui dar a conhecer muitos desses documentos e acontecimentos, agregando informação que ajude a entender e contextualizar quem foi e o que representa hoje Ribeiro Santos.
Quem possua novos documentos e informações que possam ser úteis, basta enviar mensagem para o contacto que figura em rodapé de cada página.

Artigos

Ensino ... esquecido
O ensino ignora o exemplo que Ribeiro Santos deveria representar para os jovens de hoje, pela sua dedicação à luta pela Liberdade.
50.º aniversário
Na entrada para o Miradouro do Monte Agudo, em Arroios, foi assinalado o 50.º aniversário do assassinato a tiro pela PIDE/DGS de José António Ribeiro Santos.

nesse tempo

Honremos a memória de Ribeiro Santos
Grupo de Apoio à Livrelco sublinha o exemplo de Ribeiro Santos em "Servir o Povo".
3.º aniversário do MRPP
A Federação dos Estudantes Marxistas-Leninistas (FEML) assinalou o 3.º aniversário da fundação do MRPP.
Guarda Vermelha n.º 5
Um ano após o assassinato de Ribeiro Santos, o jornal clandestino "Guarda Vermelha", órgão da FEML, evoca o seu combate, o seu exemplo.
Farol-Jornal dos Cooperativistas
Assinalando o primeiro aniversário do assassinato de Ribeiro Santos, o "Farol", jornal dos cooperativistas, presta-lhe homenagem, sublinhando a sua participação ativa, enquanto sócio da Livrelco.
Protestos liceais no 1.º aniversário
No 1.º aniverário do assassinato de Ribeiro Santos, estudantes liceais do Padre António Vieira, em Lisboa, intensificaram a luta contra a "feroz escalada repressiva sobre as lutas estudantis e o combate a qualquer movimentação operária" e contra "a reforma e a militarização do ensino".
1.º aniversário do assassinato
Manifestações em Lisboa no 1.º aniversário do assassinato de Ribeiro Santos pela PIDE/DGS
Comités Ribeiro Santos
Comitées Ribeiro Santos convocam para as manifestações contra a farsa eleitoral de 1973
Arquivamento
A 25-10-1973, o governador militar de Lisboa, gen. Edmundo da Luz Cunha, mandou arquivar o processo em que era arguido o pide Gomes da Rocha, que assassinara Ribeiro Santos um ano antes.

Temas

Comunicado sobre a Luta dos Estudantes
Comunicado "A Luta dos Estudantes face ao assassinato de Ribeiro Santos", sem data e não assinado.
Foi morto um estudante
Os corpos gerentes da Secção Regional de Lisboa da Ordem dos Médicos emitiram um corajoso comunicado intitulado "Foi morto um estudante". Aquele comunicado, que teve uma tiragem de 6.000 exemplares, foi distribuído por todos os médicos do país. O governo e a PIDE/DGS demitiram a direcção do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos e emitiram mandados de captura contra dois dos seus membros.
Ordenados 5 inquéritos e processos
A fúria desesperada do regime perante a reação popular ao assassinato de Ribeiro Santos ficou bem patente na repressão que se abateu sobre os protestos que surgiram de muitos lados. Sendo uma típica ditadura burocratizada, foi também através de papéis e processos que o regime se tentou defender e, ao mesmo tempo, atacar quem se lhe opunha.
UM "bufo" mandado
O guarda da PSP, Victor Lopes Manuel, estava no interior do ISCEF, "com o fim de assistir a um "meeting" de estudantes, no qual se suspeitava que fossem tratados assuntos organizativos de subversão."
Pides
Principais pides envolvidos no "processo" organizado pela polícia política e pelo Governo Militar de Lisboa/2.º Tribunal Militar Territorial de Lisboa
Onde pára o processo da Polícia Judiciária?
Logo após o assassinato de Ribeiro Santos, a Polícia Judiciária instaurou o processo n.º 1515/73 - 4.ª Secção, figurando como denunciantes a DGS e os agentes da mesma, Cabral da Costa e Gomes da Rocha e, como arguido, José Alberto Reis Lamego. Onde pára esse processo?