Repressão

Assassinato "sobre-humano"

O pide Gomes da Rocha descreve o que considera o seu "esforço quase sobre-humano", assassinando Ribeiro Santos e conseguindo assim "intimidar os agressores".

Farol-Jornal dos Cooperativistas

Assinalando o primeiro aniversário do assassinato de Ribeiro Santos, o "Farol", jornal dos cooperativistas, presta-lhe homenagem, sublinhando a sua participação ativa, enquanto sócio da Livrelco.

Garantia administrativa

Pedro Cabrita, o advogado do pide que matou Ribeiro Santos, vem ao processo do TMT, suscitar a questão da "garantia administrativa".

Coincidências

A 13-01-1973, a PIDE/DGS enviou para o Governador Militar de Lisboa o processo sobre o assassinato de Ribeiro Santos. E, no mesmo dia, o governo demitiu 12 funcionários públicos acusados de participarem na Vigília pela Paz na Capela do Rato.

Arquivamento

A 25-10-1973, o governador militar de Lisboa, gen. Edmundo da Luz Cunha, mandou arquivar o processo em que era arguido o pide Gomes da Rocha, que assassinara Ribeiro Santos um ano antes.

A "reconstituição"

Para organizar a “reconstituição” do crime, a PIDE/DGS fez deslocar ao anfiteatro do ISCEF uma vintena de agentes.

Pides

Principais pides envolvidos no "processo" organizado pela polícia política e pelo Governo Militar de Lisboa/2.º Tribunal Militar Territorial de Lisboa

A arma do crime

O agente da PIDE/DGS que assassinou Ribeiro Santos utilizou uma pistola Walther, modelo PP, de calibre 7,65 mm

PSP manda pedra à DGS

No dia 14 de outubro de 1972, dia do funeral de Ribeiro Santos, a PSP envia à PIDE/DGS "uma pedra da calçada que foi encontrada nas algibeiras do primeiro capturado."