Documentos

O assassinato de José António Ribeiro Santos, em 12 de outubro de 1972, está documentado na imprensa e em panfletos clandestinos e, mais tarde, através de numerosas referências vindas a lume após 25 de abril de 1974. Pretende-se aqui dar a conhecer muitos desses documentos e acontecimentos, agregando informação que ajude a entender e contextualizar quem foi e o que representa hoje Ribeiro Santos.
Quem possua novos documentos e informações que possam ser úteis, basta enviar mensagem para o contacto que figura em rodapé de cada página.

Artigos

Ensino ... esquecido
O ensino ignora o exemplo que Ribeiro Santos deveria representar para os jovens de hoje, pela sua dedicação à luta pela Liberdade.
50.º aniversário
Na entrada para o Miradouro do Monte Agudo, em Arroios, foi assinalado o 50.º aniversário do assassinato a tiro pela PIDE/DGS de José António Ribeiro Santos.

nesse tempo

Presidente da Associação de Estudantes do ISCEF
O Presidente da Associação de Estudantes do ISCEF declarou na PIDE/DGS que só mais tarde teve conhecimento de que teria havido dois feridos e no dia seguinte é que um deles tinha morrido.
Com ou sem coldre?
De acordo com as instruções correntes em vigor na PIDE/DGS, a "arma de defesa" distribuida aos seus elementos devia ser usada com coldre de ombro, evitando a sua exposição perante outrém e assegurando o seu fácil acesso.
Blindados entram no Senegal
No dia 12 de outubro de 1972, uma força do exército colonial violou a fronteira do Senegal na zona de Pirada.
Protestos no Hospital de Santa Maria

A PSP remeteu à PIDE/DGS o Relatório do Oficial de Dia no Comando, que detalha a entrada no Hospital de Santa Maria, no dia 12 de outubro de 1972, de "dois indivíduos feridos a tiro" e refere várias diligência seguintes.

UM "bufo" mandado
O guarda da PSP, Victor Lopes Manuel, estava no interior do ISCEF, "com o fim de assistir a um "meeting" de estudantes, no qual se suspeitava que fossem tratados assuntos organizativos de subversão."
Pides
Principais pides envolvidos no "processo" organizado pela polícia política e pelo Governo Militar de Lisboa/2.º Tribunal Militar Territorial de Lisboa
Manifestações e boicote aos exames
A 13-10-1972, a Cidade Universitária esteve ocupada pela polícia de choque, que tentou, sem êxito, impedir as manifestações que ali se verificaram contra o assassinato, no dia anterior, de Ribeiro Santos.
À População!
Por todo o lado, foram lançadas tarjetas informando a população sobre quem era Ribeiro Santos e como fora assassinado pela PIDE/DGS.

Temas

Guarda Vermelha n.º 7
Guarda Vermelha n.º 7, de outubro de 1974, presta homenagem a Ribeiro Santos.
Homenagem Nacional a Ribeiro Santos
No 2.º aniversário do assassinato de Ribeiro Santos, o MRPP convocou um Comício Nacional de Homenagem.
12 de Outubro
A data de 12 de outubro foi sempre uma referência para quantos se identificaram com Ribeiro Santos
Memória com falta de memória
A placa toponímica da Calçada Ribeiro Santos, em Lisboa e as suas omissões.
Honra a Ribeiro Santos
Disco estéreo de 45 RPM, editado em 1975. Face A: Honra a Ribeiro Santos; Face B: Vamos lutar pela terra
Vamos Lutar pela Terra
O disco "Honra a Ribeiro Santos", editado em 1975, incluia na face B a canção "Vamos Lutar pela Terra"