Documentos

O assassinato de José António Ribeiro Santos, em 12 de outubro de 1972, está documentado na imprensa e em panfletos clandestinos e, mais tarde, através de numerosas referências vindas a lume após 25 de abril de 1974. Pretende-se aqui dar a conhecer muitos desses documentos e acontecimentos, agregando informação que ajude a entender e contextualizar quem foi e o que representa hoje Ribeiro Santos.
Quem possua novos documentos e informações que possam ser úteis, basta enviar mensagem para o contacto que figura em rodapé de cada página.

Artigos

Naquele dia não passou na televisão
O Teatro do Vestido apresenta no Museu do Aljube, nos dias 19 e 21 de outubro, a sua criação "Naquele dia não passou na televisão", evocando o assassinato de Ribeiro Santos e as suas repercussões. O projecto estará também em cena na Quinta do Alegre (Freguesia de Santa Clara - Lisboa) entre os dia 26 e 29 de Outubro.
50 anos depois
Passados 50 anos, queremos assinalar o heroísmo e o exemplo de José António Ribeiro Santos, assassinado por agentes da PIDE/DGS no dia 12 deb outubro de 1972.
O dia em que perdemos o medo
O documentário, da autoria de Diana Andringa, produzido para a RTP 2 por Wonder Maria Filmes e EGEAC. Apoiado em testemunhos e reflexões sobre o impacto do assassinato de Ribeiro Santos na sua geração e na sociedade, será novamente exibido no dia 20 de abril de 2023, às 22.52.
Conferência Internacional
Nos dias 10 e 11 de outubro de 2022, realiza-se no Auditório da Torre do Tombo, na Cidade Universitária, a "Conferência Internacional Resistência juvenil, ditaduras e políticas de memória - O assassinato de Ribeiro Santos em 12 de Outubro de 1972".
Mostra documental na Torre do Tombo
Nos 50 anos do assassinato de José António Ribeiro Santos, o Arquivo Nacional da Torre do Tombo vai realizar uma mostra de documentos referentes a José António Ribeiro Santos, que estará patente de 7 de outubro de 2022 a 10 de janeiro de 2023.

nesse tempo

Inundações na região de Lisboa
Os estudantes acorreram em apoio das populações após as inundações de 1967.
Manifestação contra a Guerra do Vietnam
No dia 21 de fevereiro de 1968, centenas de pessoas manifestaram-se em Lisboa contra a guerra do Vietnam e a guerra colonial.
Greve da mala na Carris
A "greve da mala" impediu a cobrança dos bilhetes nos transportes da Carris.
Marcelo Caetano sucede a Salazar
Marcelo Caetano substitui Salazar como Presidente do Conselho de Ministros.
Crise de 69
O movimento estudantil ganha novo ímpeto em Coimbra e também em Lisboa
Comissão Contra a Repressão (FDL)
Em 1970, os estudantes organizam-se contra a repressão. Ribeiro Santos participa nessa luta.
Greves em Direito
Os estudantes da Faculdade de Direito de Lisboa iniciam uma greve de protesto contra as condições de ensino e os métodos repressivos implantados implantados. Um mês depois a Faculdade continua encerrada "por determinação do Ministério da Educação Nacional".

Temas

Fotografias inéditas do funeral
Estas fotografias, da autoria de Zacarias Duarte Ferreira, desconhecidas até hoje, foram doadas ao Arquivo Nacional da Torre do Tombo para que figurassem na exposição «Nos 50 anos do assassinato de José António Ribeiro Santos», que estará patente no Edifício do Arquivo Nacional da Torre do Tombo de 7 de Outubro de 2022 a 10 de janeiro 2023.
Le Monde/France Press
O jornal francês "Le Monde" publicou um telegrama da France Press sobre o funeral de Ribeiro Santos e a repressão que se abateu sobre quantos pretendiam acompanhar o corpo até ao Cemitério da Ajuda.
Informação final da PIDE/DGS
A minúcia persecutória da PIDE/DGS não deixa escapar a morte de Ribeiro Santos, anotando-a numa sua ficha.
a hora mais sombria é a que precede a aurora
Comunicado da Direção da Associação de Ciências do Porto convoca um "meeting", em protesto contra o assassinato de Ribeiro Santos.
17 de outubro de 1972
No dia 17 de outubro de 1972, o diretor do ISCEF (atual ISEG) enviou uma “informação” ao Ministério da Educação Nacional sobre os 4 alunos que se apresentaram aos exames de aptidão àquele Instituto e o boicote que se registou.
Auto de corpo de delito
Em 18 de outubro de 1972, a Polícia Judiciária remeteu à Direção-Geral de Segurança uma "Ocorrência" respeitante à morte de José António Leitão Ribeiro Santos, o relatório da respetiva autópsia e uma embalagem com um projéctil encontrado no seu cadáver. Na mesma data, Silva Pais, diretor-geral de Segurança, mandou abrir um auto de corpo de delito